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O mundo felino do Riscas e do Rafael

com os seus donos de estimação

O mundo felino do Riscas e do Rafael

com os seus donos de estimação

Durante quase 5 anos, o Riscas foi o único felino da casa. Em agosto de 2017, trouxemos o Rafael de 4 meses. Não foi amizade à primeira vista, mas hoje em dia, são amigos! Aqui podem encontrar episódios vivenciados por estes dois felinos com seus donos de estimação, alimentação, cuidados e outras coisas mais!
15.Nov.22

Quando há amor, há uma solução

A questão do abandono de um animal ou da entrega do mesmo a uma associação por um motivo , digamos, desnecessário, vago, banal, é algo que tenho dificuldade em aceitar. É claro que cada um sabe de si, e não me compete julgar, mas preocupa-me. 

Por exemplo, o caso da Shakira, a gatinha que já com 10 anos, a dona a entregou a uma associação (EntreGatos) porque estava grávida e tinha receio da toxoplasmose. Será que não houve falta de informação  por parte dos médicos? Aos 10 anos de vida, a bichinha viu-se num sítio diferente, sem as pessoas e os cheiros que estava habituada, adoeceu, deprimiu e morreu!

Tenho dois gatos, e em termos de feitios, o Riscas não tem sido fácil! Ele também tem 10 anos. Antes de ter o Rafael, o Riscas quando eu não lhe dava atenção, atirava-se ás minhas pernas, aos braços. No verão não andava sempre de calças e de maga comprida, então eu tinha marcas, e perguntavam-me porque estava toda arranhada, e eu dizia que era o gato. As pessoas diziam-me "eu já o tinha largado"!

Quando trouxe o Rafael para casa, no inicio o Riscas não o aceitou. Demorou uns dois meses até a situação estabilizar. Mas deixou de me "atacar", porque tinha um parceiro da sua espécie, para brincar!

Entretanto, há cerca de uns  dois/três anos  anos, o Riscas, começou a fazer xixi fora da caixa. A veterinária analisou o caso, e  disse que era um problema comportamental.  Como uma resposta dele a algo que o stressava. Acabamos por concluir que seria do cheiro que eu trazia para casa dos gatos, que alimento numa colónia.

Havia alturas que era quase todos os dias, xixi nos tapetes, nos sapatos, em mochilas e sei lá mais onde. Deitei sapatos para o lixo, porque nem lavados várias vezes, o cheiro saia. Cheiro do xixi de gato, é terrível! A minha casa, por vezes,  tinha um cheiro horrível! Se vinha alguém a nossa casa, ele fazia o seu xixi porque não gosta de visitas. Novamente me diziam " se fosse eu já o tinha convidado a sair"!

Mas eu nunca faria isso. Eu procurei soluções. Se o problema não se tratava com remédios, tinha de haver outra forma.

Encontrei a pagina do Felliway, aconselhei-me com eles. Comprei o produto, um spray, segui os conselhos. A situação começou a melhorar. Retirei tapetes dos quartos e casa de banho, as mochilas ficam penduradas onde ele não chega, sapatos o mais alto possível, sempre que possível quando vou à colónia visto umas calças de fato treino em cima da minha roupa e não deixo que me cheire!

A situação está melhor, mas sei que pode ter uma recaída. Usei o spray por dois meses e depois parei!

Se tudo o que ele faz é por mim, ou seja, é por me querer tanto que não me quer partilhar, se ele só quer o meu amor e a minha atenção, como poderia eu o abandonar!? Claro que não gosto de ter a casa a cheirar a xixi, mas limpa-se mais vezes, se necessário.

Ter um "filho" problemático, não é motivo para o abandonar, é preciso tentar primeiro de tudo para resolver a situação. Só em última instância, teria de procurar a ajuda de uma associação, tal como uma mãe humana, certamente procuraria uma instituição para o seu filho problemático.

 Sei que, por exemplo na Inglaterra, muitas pessoas estão a entregar cães e gatos nas associações devido á subida ao custo de vida.

Acredito que não esteja fácil para ninguém, mas se for esse o caso, tentem primeiro pedir ajuda!

O abandono para eles, é muito mau. Eles sofrem , eles não percebem, são inocentes!

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14.Nov.22

A tratar da ferida do gato

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O Rafael surgiu com esta ferida logo após sair do internamento da infeção urinária.

A veterinária disse para limpar com betadine diluída em água, com mais água que betadine, e depois colocar uma pomada cicatrizante. Usei halibut.  Quando já estava a ficar boa, alguma coisa se passou e  voltou a ficar em ferida. Suponho que tenha sido nas brincadeiras com o Riscas.

Já não voltei ao veterinário e resolvi fazer o mesmo procedimento. Acontece que desta vez, está a ser mais difícil porque ele vai logo lamber quer o diluído, quer a pomada. E assim,  isto nunca mais lhe passa, nunca mais cicatriza.

Ainda pensei no colar, mas na zona que é, não dá!

Andei a pesquisar outra forma e optei por experimentar uma planta que até tenho, de nome Aloe Vera.

Vamos ver como corre, à primeira vez, ainda não foi lá lamber!